E quem disse que o Greenpeace não está mandando ver?
Dia 15 de Dezembro, em Brasília, um ativista do Greenpeace, vestido de 'garçom-caveira' ofereceu ao nosso Ministro do Meio Ambiente (Carlos Minc) e ao Ministro da Ciência e Tecnologia (Sérgio Rezende) garrafas contendo água contaminada por Urânio.
A ação foi uma forma de chamar atenção e cobrar uma atitude do governo com relação ao fato de que esta água (que estava sendo consumida pela população de Caetité, no sudoeste da Bahia) sofria, segundo o site do Greenpeace, "influência direta da mina de urânio operada pela estatal Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) e apresentava concentrações do mineral radioativo até sete vezes acima dos limites da Organização Mundial de Saúde (OMS)".
Em novembro - após a denúncia por parte do Greenpeace - foi realizada uma audiência pública para tratar do caso: "o Ministério Público Federal determinou que uma auditoria independente fosse realizada para esclarecer a origem e a extensão da contaminação e os outros problemas relacionados à INB."
Como não houvera ação por parte do governo até então, “Viemos cobrar medidas do governo federal, que ainda não se pronunciou a respeito da contaminação da água por urânio em Caetité”, afirmou Rebeca Lerer, coordenadora da campanha de energia nuclear do Greenpeace.
Já a INB nega qualquer responsabilidade sobre o caso.
É, o Greenpeace nunca deixa esse tipo de assunto para menos.
E eu sei que há muitas pessoas que não concordam com a forma que o Greenpeace age - eu mesma os acho um tanto quanto radicais às vezes. Mas há casos em que é necessário se chamar atenção para que uma atitude seja tomada - e quem melhor que o Greenpeace para fazer isso?
Vou deixar um lik para vídeo da audiência pública, para aqueles que quiserem se informar mais sobre o assunto:
Audiência pública para tratar do caso Caetité
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